INCIDENT: Sources in the Gulf region report that Iran is preparing for a possible attack by Israel and/or the United States on one or more of its nuclear production units by stockpiling arms and munitions with its proxy militias in Kuwait and Bahrain. This comes as Bahrain arrests 23 opposition leaders accused of terrorism offences and hints that Iran is behind an alleged plot to overthrow the government.
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
domingo, 26 de setembro de 2010
And your hearth and soul... is what I came for...
The Satin Dollz in "Whatever Lola Wants" from Dan Blank on Vimeo.
A Divina Meada... ao extremo... What ever lola want's... Lola gets!
domingo, 12 de setembro de 2010
CIRCUMEXISTENCIAÇÃO
Umbra (HD - 2010) from Malcolm Sutherland on Vimeo.
Existe o que existe
Existe o que não existe
Tudo Existe
Nada Existe
Eu Tu Ele Nós Vós Eles
Existem
Eu Tu Ele Nós Vós Eles
Não Existem
Planura? Não!
CircumExistenciação
Existe o que existe
Existe o que não existe
Tudo Existe
Nada Existe
Eu Tu Ele Nós Vós Eles
Existem
Eu Tu Ele Nós Vós Eles
Não Existem
Planura? Não!
CircumExistenciação
Em reunião de amigos
Hoje pela primeira vez tive a alegria de abordar o conceito da Teosofia (Theosophia) com amigos. Tenho o grato de prazer de privar com pessoas que por vontade própria alcançaram formação diferenciada, o que não sendo principal, fornece, nos casos mais despreendidos, ferramentas intelectuais para contra-argumentar com as posições defendidas e com as quais não se identificam.
Ora do diálogo nasce a Luz. E a luz pode ter variados comprimentos de onda. Neste conhecimento depreende-se que os conhecimentos podem ser elásticos, plásticos, tenazes, resistentes, ductéis ou possuir outras propriedades mecânicas. Contudo, fruto de diferentes comprimentos de onda, são existentes, vivos e vivificáveis, o que é suficiente quando tratamos da alma humana. Alma que não se interroga permanece num estado semi-embrionário de vivência plana. Ora do que que tratou à mesa de refeições foi de Vida, de confronto de ideias e ideário no que concerne ao de mais profundo subjaz ao ser humano. Há pergunta primordial de quem somos, do que derivamos, para onde vamos e qual a nossa função neste mundo, "obteve-se" diferentes respostas congruentes com o que cada um é e acredita.
Tal transporta-nos para um desiderato comum, o do respeito pela opinião do outro.
Abordou-se o tema central da evolução humana. Sobre a identificação com uma visão darwinista ou crença sobre a evolução temporal do homem por raças e sub-raças ajustáveis aos diferentes períodos da história humana.
Como explicar a arte emanada de um pastor que não recebeu educação diferenciada e que contudo se interroga perante o desassombro do espectáculo que a natureza oferece. O homem tenta compreender o universo longínquo sem ter compreendido o mundo próximo que o rodeia. Que esperança real tem este de compreender o mundo do divino? Como pode este, na sua forma material densa, intuir sobre o desígnio universal quando não aceita no seu plano terreno a existência do plano espiritual.
Como pode o homem interrogar-se sobre o além (distante) quando ainda não se debruçou sobre o áquem (próximo), o seu mundo interior, ele próprio?
Quando a massa é tão informe ao ponto de recusar a concórdia, a humildade, a benevolência, a generosidade, a amizade, a aceitação do outro; como pode arrogar-se a julgar, a ascender, a minimizar, a sobrevalorizar-se perante a opinião alheia, tão válida quanto a sua.
Ora aqui está um conceito interessante. "tão válida quanto a sua".
Se eu tiver forma de subsistência e o meu vizinho, porque é negro, cigano ou judeu não puder concorrer ao que me é permito aceder... como me é possível julgar a sua necessidade de querer concretizada inúmeras vezes por más acções. Aqui corre-se num erro da falácia da composição. Uma vez ocorre um roubo ou homícidio por um negro, cigano ou judeu e todos os outros crimes serão perpretados por um negro, cigano ou judeu.
Os termos de comparação só podem ser eticamente aprováveis quando considerados em condições idênticas.
Ora tal não é possível. Que fazer então? Criar e gerir diferentes sistemas de diferenciação social, suportados por acesso a diferentes recursos e níveis de protecção. Ideologicamente inaceitável. Na prática um uso corrente.
Mais tarde esta palavras podem ser inconvenientemente utilizadas... mas em boa verdade, quando os homens nascem diferentes, sendo diferentes, como se pode advogar a igualdade entre eles? Dito assim inicia-se uma revolução inultrapassável. O que quero dizer é que a igualdade entre classes é utópica enquando vivificar no interior do homem os pecados mortais da Gula, Avareza, Luxúria, Ira, Melancolia, Acídia (espiritualidade não vivificante), Vaidade e Orgulho.
Explico: Se o homem for avarento e sobreexplorar os seus semelhantes na busca de concentração da riqueza num só em detrimento da justa repartição entro todos, o resultado só poderá, a tempo, resultar em catástrofe pois o que nada tem eliminará o que tudo tem.
Aqui surge uma dúvida: E se o que elimina o que tudo tem em prol de um mundo mais justo e igualitário, sofrer processo de contaminação pelo vil dinheiro? E se ele assume e consegue instituir que ele será, doravante, o gestor da fortuna do eliminado, ainda que para tal tenha que construir uma imagem suportada no marketing, numa guarda pessoal, em detentores do conhecimento das leis e da aplicação da Lei?
Que virtude distância o original detentor da fortuna do cacique doutrinário da igualdade em detrimento das pacífica coexistência entre as Elites económicas, militares, da administração, da Justiça, da Saúde e a plebe governada por estes?
Atrevo-me a defender que a segunda versão é pior que a primeira. A primeira é educada (se não o é deve-o ser) que possui obrigações com o todo, ainda que detenha benesses de alguns. A segunda desconhece o quadro obrigacionista a que a condição da primeira está obrigada, sob pena de perca (a tempo) da sua condição priveligiada.
Mas que tem isto a ver com Teosofia. Novamente o conceito do nada e do tudo.
Nada porque o princípio da não interferência obriga a que os choques se dêm sem intervenção dos Superiores Desconhecidos, ainda que vigilantes perante a eclosão de um quadro de atrocidades. Tudo porque no seu processo de não interferência escolhem partes capazes de interagir de modo consentâneo e não visível na busca da paz fraternal e do amor incondicional,
Aquele que se permite desabrochar na paz fraternal e no amor incondicional deixa de ser refém da Gula, Avareza, Luxúria, Ira, Melancolia, Acídia (espiritualidade não vivificante), Vaidade e Orgulho e ainda que provocado... enquadra o outro, percebendo-o, auxiliando-o quando este deseje, a interagir positivamente com a vida de ascesse do neófito.
O "segredo", que não é segredo, é de que podemos ser melhores, enquadrando os outros, de forma a torná-los melhores. Se o fizermos já conseguimos suplantar o primeiro obstáculo.
Os meus dedinhos preguisoços vão dormir.
Ora do diálogo nasce a Luz. E a luz pode ter variados comprimentos de onda. Neste conhecimento depreende-se que os conhecimentos podem ser elásticos, plásticos, tenazes, resistentes, ductéis ou possuir outras propriedades mecânicas. Contudo, fruto de diferentes comprimentos de onda, são existentes, vivos e vivificáveis, o que é suficiente quando tratamos da alma humana. Alma que não se interroga permanece num estado semi-embrionário de vivência plana. Ora do que que tratou à mesa de refeições foi de Vida, de confronto de ideias e ideário no que concerne ao de mais profundo subjaz ao ser humano. Há pergunta primordial de quem somos, do que derivamos, para onde vamos e qual a nossa função neste mundo, "obteve-se" diferentes respostas congruentes com o que cada um é e acredita.
Tal transporta-nos para um desiderato comum, o do respeito pela opinião do outro.
Abordou-se o tema central da evolução humana. Sobre a identificação com uma visão darwinista ou crença sobre a evolução temporal do homem por raças e sub-raças ajustáveis aos diferentes períodos da história humana.
Como explicar a arte emanada de um pastor que não recebeu educação diferenciada e que contudo se interroga perante o desassombro do espectáculo que a natureza oferece. O homem tenta compreender o universo longínquo sem ter compreendido o mundo próximo que o rodeia. Que esperança real tem este de compreender o mundo do divino? Como pode este, na sua forma material densa, intuir sobre o desígnio universal quando não aceita no seu plano terreno a existência do plano espiritual.
Como pode o homem interrogar-se sobre o além (distante) quando ainda não se debruçou sobre o áquem (próximo), o seu mundo interior, ele próprio?
Quando a massa é tão informe ao ponto de recusar a concórdia, a humildade, a benevolência, a generosidade, a amizade, a aceitação do outro; como pode arrogar-se a julgar, a ascender, a minimizar, a sobrevalorizar-se perante a opinião alheia, tão válida quanto a sua.
Ora aqui está um conceito interessante. "tão válida quanto a sua".
Se eu tiver forma de subsistência e o meu vizinho, porque é negro, cigano ou judeu não puder concorrer ao que me é permito aceder... como me é possível julgar a sua necessidade de querer concretizada inúmeras vezes por más acções. Aqui corre-se num erro da falácia da composição. Uma vez ocorre um roubo ou homícidio por um negro, cigano ou judeu e todos os outros crimes serão perpretados por um negro, cigano ou judeu.
Os termos de comparação só podem ser eticamente aprováveis quando considerados em condições idênticas.
Ora tal não é possível. Que fazer então? Criar e gerir diferentes sistemas de diferenciação social, suportados por acesso a diferentes recursos e níveis de protecção. Ideologicamente inaceitável. Na prática um uso corrente.
Mais tarde esta palavras podem ser inconvenientemente utilizadas... mas em boa verdade, quando os homens nascem diferentes, sendo diferentes, como se pode advogar a igualdade entre eles? Dito assim inicia-se uma revolução inultrapassável. O que quero dizer é que a igualdade entre classes é utópica enquando vivificar no interior do homem os pecados mortais da Gula, Avareza, Luxúria, Ira, Melancolia, Acídia (espiritualidade não vivificante), Vaidade e Orgulho.
Explico: Se o homem for avarento e sobreexplorar os seus semelhantes na busca de concentração da riqueza num só em detrimento da justa repartição entro todos, o resultado só poderá, a tempo, resultar em catástrofe pois o que nada tem eliminará o que tudo tem.
Aqui surge uma dúvida: E se o que elimina o que tudo tem em prol de um mundo mais justo e igualitário, sofrer processo de contaminação pelo vil dinheiro? E se ele assume e consegue instituir que ele será, doravante, o gestor da fortuna do eliminado, ainda que para tal tenha que construir uma imagem suportada no marketing, numa guarda pessoal, em detentores do conhecimento das leis e da aplicação da Lei?
Que virtude distância o original detentor da fortuna do cacique doutrinário da igualdade em detrimento das pacífica coexistência entre as Elites económicas, militares, da administração, da Justiça, da Saúde e a plebe governada por estes?
Atrevo-me a defender que a segunda versão é pior que a primeira. A primeira é educada (se não o é deve-o ser) que possui obrigações com o todo, ainda que detenha benesses de alguns. A segunda desconhece o quadro obrigacionista a que a condição da primeira está obrigada, sob pena de perca (a tempo) da sua condição priveligiada.
Mas que tem isto a ver com Teosofia. Novamente o conceito do nada e do tudo.
Nada porque o princípio da não interferência obriga a que os choques se dêm sem intervenção dos Superiores Desconhecidos, ainda que vigilantes perante a eclosão de um quadro de atrocidades. Tudo porque no seu processo de não interferência escolhem partes capazes de interagir de modo consentâneo e não visível na busca da paz fraternal e do amor incondicional,
Aquele que se permite desabrochar na paz fraternal e no amor incondicional deixa de ser refém da Gula, Avareza, Luxúria, Ira, Melancolia, Acídia (espiritualidade não vivificante), Vaidade e Orgulho e ainda que provocado... enquadra o outro, percebendo-o, auxiliando-o quando este deseje, a interagir positivamente com a vida de ascesse do neófito.
O "segredo", que não é segredo, é de que podemos ser melhores, enquadrando os outros, de forma a torná-los melhores. Se o fizermos já conseguimos suplantar o primeiro obstáculo.
Os meus dedinhos preguisoços vão dormir.
sábado, 11 de setembro de 2010
Tunnel of light
He/she has power but the power brings sadness.
When alone his/her spirit travels through infinitive sorrow inflicted to others.
Although working for good he/she squeezes the inform matter.
By doing that the heart suffers.
The limbo where he/she works gives no space for human relations.
All postures and contacts have a purpose.
The great machine engulfs everything and ties all bounds.
Yet existes a tunnel of light.
On the bottom just do.
On the middle do and control.
On the top imagine the future and do what it takes.
Playing on good the light is yours.
The sheep eats grass, wet and green grass.
For the sheep is survival.
For the sheperd is responsability for assuring sheep's way of live.
Live's a bitch.
Knowing that one must wonder: Is live just this?
It cannot be. It cannot be. Then what.
The answer is inside of each and one of us.
I'm going to study Theosophy.
We need to find the answers to the questions of our heart and mind.
To You, when alone... find the joy in the light. Even in the dark there is light.
When alone his/her spirit travels through infinitive sorrow inflicted to others.
Although working for good he/she squeezes the inform matter.
By doing that the heart suffers.
The limbo where he/she works gives no space for human relations.
All postures and contacts have a purpose.
The great machine engulfs everything and ties all bounds.
Yet existes a tunnel of light.
On the bottom just do.
On the middle do and control.
On the top imagine the future and do what it takes.
Playing on good the light is yours.
The sheep eats grass, wet and green grass.
For the sheep is survival.
For the sheperd is responsability for assuring sheep's way of live.
Live's a bitch.
Knowing that one must wonder: Is live just this?
It cannot be. It cannot be. Then what.
The answer is inside of each and one of us.
I'm going to study Theosophy.
We need to find the answers to the questions of our heart and mind.
To You, when alone... find the joy in the light. Even in the dark there is light.
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
A terrifying feeling... for the months or years to come (2)
I've argued that Iran would be on top of the table in Nato Lisbon's summit.
Here is a link to Nato's report which will be presented in the summit:
Excerts:
"The New Mission of Missile Defence. Defending against the threat of a possible ballistic missile attack from Iran has given birth to what has become, for NATO, an essential military mission."
"Essential military mission. "Iran’s efforts to enrich nuclear fuel, develop nuclear weapons designs, and stockpile long-range ballistic missiles could create a major Article 5 threat to the Alliance in this decade."
Frase do Dia 2
Qualquer um pode zangar-se, isso é fácil. Mas zanzar-se com a pessoa certa, na justa medida, no momento certo, pela razão certa e da maneira certa, isso não é fácil.
Aristóteles, Ética a Nicómano
Frase do Dia 1
A vida é uma comédia para aqueles que pensam e uma tragédia para aqueles que sentem.
Horace Walpole
A terrifying feeling... for the months or years to come.
The article of The Point of no Return shows why the film The Book of Eli was made.
It puts in mind the decision of King Leonidas in the film Sparta300. What to do to maintain our culture and values? It gets to a time when war is omnipresent and choises must be made.
Emergency managers should be preparing for this.
Perhaps one of the main reason why the Nato's meeting in Lisbon will be so important.
It puts in mind the decision of King Leonidas in the film Sparta300. What to do to maintain our culture and values? It gets to a time when war is omnipresent and choises must be made.
Emergency managers should be preparing for this.
Perhaps one of the main reason why the Nato's meeting in Lisbon will be so important.
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
A Divina Meada
Há cinco tipos (...) que se podem utilizar, são os nativos, os internos, os duplos, liquidáveis e os flutuantes.
Tu Mu: são assuntos «de boca a orelha».
Aquele que não é sábio e sensato, humano e justo, não pode utilizar (...). E aquele que não é delicado e subtil não consegue obter deles a verdade.
Tu Mu: A primeira coisa essencial é avaliar o carácter (...) para determinar se ele é sincero, de confiança e realmente inteligente. Depois pode ser contratado.
É na verdade delicado! Verdadeiramente delicado! Não há um lugar onde (...) não seja utilizada.
Sun Tzu
A Arte da Guerra (Nova edição ilustrada)
Samuel B. Griffith
Tu Mu: são assuntos «de boca a orelha».
Aquele que não é sábio e sensato, humano e justo, não pode utilizar (...). E aquele que não é delicado e subtil não consegue obter deles a verdade.
Tu Mu: A primeira coisa essencial é avaliar o carácter (...) para determinar se ele é sincero, de confiança e realmente inteligente. Depois pode ser contratado.
É na verdade delicado! Verdadeiramente delicado! Não há um lugar onde (...) não seja utilizada.
Sun Tzu
A Arte da Guerra (Nova edição ilustrada)
Samuel B. Griffith
domingo, 5 de setembro de 2010
Decisão
Mental - Mentor M / Ideia - Desenvolvimento da Ideia Mental
Mentor M - Mental / Desenvolvimento da Ideia Mental - Crescimento do Discípulo
Mental - mentor m / Ideia - castração da ideia
mentor m - Mental / castração da ideia - inibição do crescimento
Mentor M ou mentor m?
Resposta: Escuta da ideia interior e adopção da acção, acarinhada pelo Mentor M, que a desenvolve, potenciando o crescimento dos Discípulo.
É assim que deve ser... sem o díscípulo saber, sendo o Mentor M, efectivamente M.
O Mentor M dá sem pedir.
O mentor m ouve discursa desvia colhe e inibe e murcha e desanima e desagrega e pisa e controla e urde e... é triste mentor m.
Mentor M - Mental / Desenvolvimento da Ideia Mental - Crescimento do Discípulo
Mental - mentor m / Ideia - castração da ideia
mentor m - Mental / castração da ideia - inibição do crescimento
Mentor M ou mentor m?
Resposta: Escuta da ideia interior e adopção da acção, acarinhada pelo Mentor M, que a desenvolve, potenciando o crescimento dos Discípulo.
É assim que deve ser... sem o díscípulo saber, sendo o Mentor M, efectivamente M.
O Mentor M dá sem pedir.
O mentor m ouve discursa desvia colhe e inibe e murcha e desanima e desagrega e pisa e controla e urde e... é triste mentor m.
sábado, 4 de setembro de 2010
A Pedra... cai quando atirada ao ar! Até pareçe La Palice.
Que escrever a esta horita aborrecida, tão aborrecida como muitas outras coisas?
O que pode ser aborrecido?
Agora a sério. Este video é uma ínfima amostra de como podemos transformar uma horita aborrecida num momento cómico. Certas espécies de animais demonstram alegria e felicidade (chimpanzés, bonobos - vá-se lá saber porquê - cães, biscoitos, etc.) mas rir de si próprio ainda só vi o Homem fazê-lo, e os que o conseguem fazer serão por certo mais felizes e equilibrados no relacionamento com os restantes, o que nos dá uma certa esperança no futuro quando encontramos um. E voçê? Hoje encontrou um seu semelhante capaz de se rir de si próprio? É capaz voçê mesmo(a) de se rir?
O que pode ser aborrecido?
Primeira ideia: Ir à casa de banho com vontade para... voçês sabem... e ficar naquela indefinição (de faces roburizadas e ligeira contractura abdominal ineficaz) sobre se a causa da nossa ida será igualmente a causa da nossa saída? Traduzido quer dizer que "la merde" quer sair (fica mais fino em frânces e dá ar de intelectual rasca à pessoa que escreve) mas não encontrou gases suficientes para percorrer todo o caminho e vencer a tensão do esfíncter ou esfínter (novo acordo ortográfico). A isto chama-se conversa da horita aborrecida. Mas tudo o que desce de nível (pretensamente na boca dos nossos conterrâneos), sobe de interesse. É como o caso da Casa Pia. La merde est jusq'à a la porte mais elle se refuse à partir pour l'egout. É triste mas concreto. Tão concreto que dá ocupação a muita gente gerando uma dinâmica económica e social própria.
Segunda ideia: Não ir à casa de banho com medo de rebentar pois a pressão interna é tanta que as paredes ficarão castanhas e nauseabundas. Ninguém gosta de coisas nauseabundas... e sabemos que ninguém espera tanto tempo para aliviar a pressão intestina... vai libertando aos pouco essa matéria orgânica sabendo que está a contribuir para a brancura das paredes que perdurará pela eternidade. Chama-se a este o defecador higiénico ponderado. Conspurca mas com conta peso e medida. No fim ficamos a saber que todos conspurcamos um pouquinho, aqui, ali, aqui e acolá, para contribuir para um mundo mais limpo e menos nauseabundo.
Terceira ideia: Ser cumpridor, sem subterfúgios, sem fugas, adiamentos ou antecipações. Ir à casa de banho quando se tem vontade e encarar todos aqueles que sabem que lá vamos de espinha dorsal direita, afirmando pelo olhar que sabemos que eles também o fazem... também se sentam... também evacuam, contribuindo para um mundo mais higiénico.
Como já deu para perceber a horita está a tornar-se deprimente e mal cheirosa. Quem criou os odores, ao criar os maus cheiros, ou bons, é porque queria ser amigo(a). Deixou-nos uma dicotomia entre o bem e o mal, entre a o cheiro de alfazema e da decomposição do esterco de porco. Ser Homem é isto mesmo. Viver no meio desta merda toda e acreditar sempre que existe o Bem, que tudo é cândido, que tudo é alvo, que tudo é puro.
O mais revelador é que o conceito de pureza existe e é defendido na propalada dissimulação da superioridade da espécie humana perante as outras espécies.
Que pureza existe quando um Homem de classe média (ou alta) passa por um seu semelhante ajoelhado na porta de uma igreja ou mercado e desvia o olhar como se não existisse ali nada? Vazio, vácuo. Um vácuo que pede, que implora, que sofre pela vida desventurada proporcionada ou auto-infligida, mas não existente aos olhares alheios.
Horita mediana. Também fazes o mesmo. Cala-te!
Somos então virtuosos? Ou queijos suiços com bolor? Que nos distingue da hienas ou dos chacais que atacam em grupo e se defendem em famílias? Que nos distingue de uma colónia de formigas? Imaginemo-nos sobre uma grande metrópole dotados de visão ocular com lente video grande angular! O movimento das pessoas nas artérias das cidades, visto de cima, a uma distância proporcional do olho humano em relação à colónia de formigas, coloca os homens e mulheres citadinos, na qualidade de formigas, em movimentos imaginariamente aleatórios (na óptica do observador), contudo concorrentes para a satisfação dos meios recursos e riquezas que satisfaçam as necessidade do formigueiro e das formigas, e no caso dos homens, dos seus Reis e Rainhas, Princípes e Princesas, Duques e Duquesas, Barões e Baronesas, Condes e Condessas, Burgueses e Burguesas, Clero e Anti-clero, Maçons e Antí-maçons, Ecologistas e Anti-ecologistas, Almirantes, Vice-Almirantes, Contra-Almirantes e Comodoros, Marechais, Generais, Tenentes-Generais, Majores-Generais, Brigadeiros-Generais, Coronéis, Tenentes-Coronéis, Majores, Super-Intendentes, Intendentes, Comissários e Subcomissários, Conselheiros e Desembargadores, Especialistas, Presidentes, Ministros, Secretários-de-Estado, Adjuntos, Chefes de Gabinete, Assessores, Governadores, Embaixadores, Vereadores e todos os outros necessários.
Visto ao pé o homem ganha tanto encanto que o cavalo não deixa de o premiar. Ligar o som.
Visto ao pé o homem ganha tanto encanto que o cavalo não deixa de o premiar. Ligar o som.
Agora a sério. Este video é uma ínfima amostra de como podemos transformar uma horita aborrecida num momento cómico. Certas espécies de animais demonstram alegria e felicidade (chimpanzés, bonobos - vá-se lá saber porquê - cães, biscoitos, etc.) mas rir de si próprio ainda só vi o Homem fazê-lo, e os que o conseguem fazer serão por certo mais felizes e equilibrados no relacionamento com os restantes, o que nos dá uma certa esperança no futuro quando encontramos um. E voçê? Hoje encontrou um seu semelhante capaz de se rir de si próprio? É capaz voçê mesmo(a) de se rir?
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