quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Something is going wrong with the world... And is going very wrong. Who or what is the trigger?

http://pt.euronews.net/nocomment/2011/01/24/tunisia/

http://pt.euronews.net/nocomment/2011/01/23/argelia/

http://pt.euronews.net/nocomment/2011/01/25/egipto/

As palavras de Manuel Castells encaixam sem esforço neste momento histórico... O da Transição.

[1]“The urgency of a new approach to understanding the kind of economy, culture, and society in which we live is heightened by crises and conflicts that have characterized the first decade of the twenty-first century. The global financial crisis; the upheaval in business and labor markets resulting from a new international division of labor: the unstoppable growth of the global criminal economy; the social and cultural exclusion of large segments of the population of the planet from global networks that accumulate knowledge, wealth, and power; the backlash of the disaffected in the form of religious fundamentalism; the rekindling of national, ethnic, and territorial cleavages, ushering in the negation of the other, and thus the widespread resort to violence as a way of protest and domination; the environmental crisis epitomized by climate change; the growing incapacity of political institutions based on the nation-state and local demands: these are all diverse expressions of a process of multidimensional, structural change that takes place in the midst of agony and uncertainty. These are indeed troubled times.”


[1] Castells, Manuel. The Rise of the Network Society – The Information Age: Economy, Society and Culture Volume I (Second Edition). Blackwell Publishing, Lda. United Kingdom (2010).
[1]Tradução própria: «A urgência de uma nova abordagem para compreensão do tipo de economia, cultura e sociedade na qual vivemos é realçada pelas crises e conflitos que caracterizaram a primeira década do século vinte e um. A crise financeira global, a ruptura no ambiente dos negócios e dos mercados de trabalho resultante da nova divisão internacional do Trabalho: O crescimento imparável da economia global do crime; a exclusão social e cultural de largos segmentos da população planetária das redes globais de acumulação de conhecimento, saúde e poder; a reacção negativa dos marginalizados na forma de fundamentalismo religioso; o reacendimento das clivagens nacionalistas, étnicas e territoriais, florescendo na negação dos outros, e como tal, a disseminação da violência como meio de protesto e domínio; a crise ambiental epitomizada pelas alterações climáticas; o crescimento da incapacidade das instituições políticas baseadas nos Estados-Nação e nas procuras locais: Estas são várias expressões diversificadas de um processo multidimensional, de mudança estrutural que ocorre no meio da agonia e da incerteza. Estes são sem dúvida tempos conturbados.»

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

O que é? É Ser!

O que é? É só o funo da alma a gritar com o que é aborrecido... chatérrimo... sem expressão...
Pessoas. Um pingo vertido e invertido sobre a inocuidade do vazio expremível por intermédio da verborreia escrita e verbal. O que o presente executa é verborrear e assim se assume-se como um pingo vertido e invertido na coisa a que a colectividade chama de vida mas que o insigne representante da escumalha dita humana apelida de tarjecto flatulante (ou será trajecto) que impele o trajeito (ou será trejeito) das bordaduras do fim do warp odoríferointerno (escreve-se junto ou pegado ou será que queria dizer pegado ou despagado) que é = a tonteira de trejusses ou trajouçes conforme a lhingua chee lhe enrole.

Cá está todo o efeito do delírio... a conduta selvagem pelo campo da loucura percorrida nos neurónios, auto-estradas da Luz que interna acelera E=MC2 dando massa vivificante destacada nesta porcaria de texto somente escrito para não dizer a todos... a todos...

Amo-vos até ao limite da loucura (mas nao abusem por que sou terreno), nessa nossa vossa luta contra o vento e a dor e a fome e a loucura e a preguiça e a tontura e a bebedeira e a loucaz prisão que aprisiona e que instiga à fuga e à descoberta no pequeno espaço da cela humana da alma que morde e retorce para sair branca e preta e de todas as cores mas que sai cinzenta e azul pálida e opaca não translúcida baça... que bom ver e ver-vos a todos neste ponto neste milagre e ver toda a intensidade da vontade do viver que alumia e encaminha os bons e retortos num fim comum que é poder ser a passagem deste neste doutro emcima e embaixo mundo visível e invisível comum a ti a mim a ele a nós a eles a vós a todos os existentes e os que hão-de vir que sempre existiram e sempre existirão pois o que o é já o fora e o que é o há-de ser sendo.

O que é? É ser.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

É de nós, e de nós apenas, que o recebe...

"Há em muitos, julgo, um desejo semelhante de não ter de começar, um desejo semelhante de se encontrar, de imediato, do outro lado do discurso, sem ter de ver do lado de quem está de fora aquilo que ele pode ter de singular, de temível, de maléfico mesmo.

A este querer tão comum a instituição responde de maneira irónica, porque faz com que os começos sejam solenes, porque os acolhe num rodeio de atenção e silêncio, e lhes impõe, para que se vejam à distância, formas ritualizadas.

O desejo diz: "Eu, eu não queria ser obrigado a entrar nessa ordem incerta do discurso; não queria ter nada que ver com ele naquilo que tem de peremptório e de decisivo; queria que ele estivesse muito próximo de mim como uma transparência calma, profunda, indefinidamente aberta, e que os outros respondessem à minha expectativa, e que as verdades, uma de cada vez, se erguessem; bastaria apenas deixar-me levar, nele e por ele, como um barco à deriva, feliz."

E a instituição responde: "Tu não deves ter receio em começar; estamos aqui para te fazer ver que o discurso está na ordem das leis; que sempre vigiámos o seu aparecimento; que lhe concedemos um lugar, que o honra, mas que o desarma; e se ele tem algum poder, é de nós, e de nós apenas, que o recebe."

Michel Foucault

God's Desert - A taste of LIVE.

Live to have a sense cannot dispense God's (tastefull) Desert...